Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, o caça de ataque
leve Super Tucano, da Embraer, irá receber sistemas de armas de avançada
tecnologia da empresa estadunidense Boeing Defesa, Espaço e Segurança. A
empresa fornecerá equipamentos como o Joint Direct Attack Munition (JDAMS),
“espécie de kit que transforma bombas ‘burras’ em versões ‘inteligentes’, para
ataques de precisão”, acompanhado do JDAM Laser, acessório que possibilita a
expansão do raio de ação e a redução da margem de erro, além das Small Diameter
Bombs (SDB), menores, mais leves, e de alta tecnologia. A formalização do
acordo estava prevista para o dia 10/07/12, no Salão Aeronáutico de
Farnborough, próximo a Londres (Inglaterra). A Boeing foi escolhida pela
Embraer para participar do plano destinado a acrescentar novas capacidades ao
turboélice A-29 Super Tucano, e, com isso, os recursos serão oferecidos em
todas as ações de vendas internacionais do avião. No dia 09/07/12, o presidente
da Embraer Defesa e Segurança, Luiz Carlos Aguiar, afirmou que a integração de
sistemas influenciará a disputa para o fornecimento de 20 aviões da classe do
A-29 para a Força Aérea dos Estados Unidos, que os repassará à aviação do
Afeganistão. Segundo o Estado, o
Pentágono pretende expandir a compra para um número entre 100 e 120 unidades. O
valor da negociação poderá variar, dependendo dos dispositivos que forem
incorporados ao caça, como bombas guiadas por GPS ou laser. Além disso, a
Embraer irá fornecer oito unidades do caça para a Indonésia, totalizando 16
unidades no país. O Super Tucano é utilizado por Forças de sete países e acumula
mais de 130 mil horas de voo, das quais cerca de 18,5 mil foram cumpridas em
missões de combate. Existem negócios em trâmite na Guatemala, no Peru e em Angola, além de negociações no Oriente Médio, na
África e na Ásia. (O Estado de S. Paulo - Negócios - 10/07/12; O Estado
de S. Paulo - Negócios - 11/07/12)
Nenhum comentário:
Postar um comentário