segunda-feira, 27 de maio de 2013

Governo egípcio estuda transição política brasileira


De acordo com o periódico O Estado de S. Paulo, a delegação do presidente do Egito, Mohamed Morsi, reuniu-se na semana passada com integrantes da Comissão Nacional da Verdade, em São Paulo, para estudar a transição política do Brasil ao final do regime militar (1964-1985). A assistente para Assuntos Políticos do governo de Morsi, Pakinam El Sharkawy, afirmou que a Justiça do Egito é dominada por forças leais ao ex-ditador Hosni Mubarak e admitiu que o principal objetivo das reuniões seria entender como o Brasil conseguiu estabelecer um sistema democrático. De acordo com o jornal, o Egito hoje enfrenta problemas parecidos com os do Brasil após o regime militar, como “a necessidade ou não de uma nova Constituição, o que fazer com integrantes do velho regime acusados de violações, o papel da religião e a laicidade do Estado e o modelo econômico a ser seguido”. (O Estado de S. Paulo – Internacional – 12/05/13)

Marinha testa na Noruega combustível que será utilizado no submarino nuclear


De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, a Marinha testou o combustível nuclear que abastecerá o submarino atômico brasileiro. O teste foi realizado com sucesso no Instituto de Tecnologia da Energia (IFE) na cidade de Halden, na Noruega, como parte do Programa Nuclear de Marinha, classificado pelo governo norueguês como “estritamente pacífico”. Segundo O Estado, o teste foi feito nos laboratórios de Halden pelo fato do Brasil ainda não dispor de um reator de pesquisa desenvolvido. O grupo de cientistas responsáveis pelo projeto é ligado ao Centro Aramar, núcleo mantido na cidade de Iperó, no interior do estado de São Paulo, pelo Centro Tecnológico da Marinha, ligado à Universidade de São Paulo. De acordo com o jornal, “os resultados do teste revelaram que o combustível nuclear poderia fazer o submarino de 100 metros e 4 mil toneladas mergulhar além dos 350 metros, navegar com agilidade esperada e a velocidade na faixa de 50 km/hora”. O projeto da Marinha conta ainda com o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (ProSub)  para a construção de um estaleiro, uma base e um lote de novos submarinos.  A execução terá parceria com a Odebrecht Defesa e Tecnologia, associada à empresa DCNS, da França. O financiamento será do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal, que abarca setores da Defesa, chamado de PAC Equipamentos. O Centro de Aramar contará ainda com as obras do Laboratório de Geração Núcleo-Elétrica, no qual serão exercidas atividades com elementos radioativos. O ProSub prevê, até 2047, uma frota com seis submarinos nucleares e 20 submarinos convencionais. (O Estado de S. Paulo – Política – 12/05/13)

Lobão comentou acusações feitas à presidenta


Em coluna opinativa para o jornal Correio Braziliense, o cantor e compositor João Luiz Woerdenbag Filho, conhecido como Lobão, comentou sobre as acusações de terrorismo feitas à presidenta da República, Dilma Rousseff, e afirmou que “se fosse ela, tendo institucionalizado uma Comissão da Verdade querendo investigar meus antigos adversários, eu teria obrigação de abrir todo meu arquivo”. Em relação ao regime militar (1964-1985), o cantor defendeu o direito dos cidadãos à informação e afirmou querer saber “a história inteira, e não por um lado só”. (Correio Braziliense – 12/05/13)

Empresa Condor afirma que material vendido é testado previamente pelo Exército



De acordo com o jornal Correio Braziliense, a Polícia Militar do Distrito Federal fez a devolução de um kit de pistolas elétricas devido a defeitos encontrados no produto. A empresa fornecedora – Condor S/A Indústria Química – afirmou que o material é testado de maneira exaustiva pelo Exército antes de ser vendido e que as providências para a troca do produto estão sendo realizadas. O jornal lembrou que por não possuir uma regulamentação, a venda desse tipo de armamento é liberada a partir da autorização do Exército. (Correio Braziliense – 11/05/13)

Instalações das Forças Armadas são usadas para treinamentos olímpicos



De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) recebeu o auxílio das Forças Armadas para suprir a falta de locais para treinamento de esportes olímpicos no Rio de Janeiro, cidade-sede das Olimpíadas de 2016. O presidente do Comitê, Carlos Arthur Nuzman, disse que as Forças Armadas “contam com locais de treinamento para várias modalidades e estão disponibilizando isso para o COB agora". Um convênio anunciado no dia 12/05/13 garante a utilização da Escola Naval, da Marinha, para o treinamento de quatro modalidades: polo aquático, nado sincronizado, tiro e vela. A próxima intenção do COB é garantir uma parceria com a Aeronáutica para que membros da equipe de atletismo possam treinar na Universidade da Força Aérea. No dia 14/05/13, a Folha e O Estado de S. Paulo evidenciaram que o acordo com as Forças implica no investimento nas infraestruturas das instalações, financiado pelo COB, de R$ 350 mil no ano de 2013, valor que, segundo a Folha, deve se repetir nos anos seguintes, até 2016. O Estado mencionou que, segundo Nuzman, a área náutica da Escola Naval receberá uma nova cobertura, além de rampas e guindastes para barcos.  (Folha de S. Paulo – Esporte – 13/05/13; Folha de S. Paulo – Esporte – 14/05/13; O Estado de S. Paulo – Esportes - 14/05/13)

Segurança nos grandes eventos II: Exército intensifica a fiscalização do comércio e manuseio de explosivos




Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, integrantes do Comando Militar do Sudeste (CMSE) inspecionaram 385 empresas em 141 cidades do estado de São Paulo com o intuito de coibir o desvio e o comércio irregular de explosivos. O objetivo é evitar que este material seja entregue a facções criminosas ou utilizados em possíveis atentados terroristas durante os grandes eventos que o país sediará a partir deste ano. Essa operação, denominada Operação Selva de Pedra, contou com a participação de 256 homens de quatro unidades do Exército, além de policiais militares e civis. Segundo previsões do general João Camilo Pires de Campos, comandante da 2ª Região Militar, operações como essa serão mais frequentes diante a proximidade dos grandes eventos sediados pelo Brasil. Esta ação havia sido planejada desde março e contou com a ajuda do governo do estado de São Paulo, além disso, os soldados que participaram da operação tiveram treinamento especial para que pudessem dar suporte aos oficiais encarregados da fiscalização. Inicialmente duas empresas clandestinas foram descobertas e 25 quilos de explosivos foram apreendidos, os responsáveis foram indiciados pela Polícia Civil. (O Estado de S. Paulo – Metrópole - 17/05/13)