De acordo com o periódico O Estado de S. Paulo, a delegação do presidente do Egito, Mohamed
Morsi, reuniu-se na semana passada com integrantes da Comissão Nacional da
Verdade, em São Paulo, para estudar a transição política do Brasil ao final do
regime militar (1964-1985). A assistente para Assuntos Políticos do governo de
Morsi, Pakinam El Sharkawy, afirmou que a Justiça do Egito é dominada por forças
leais ao ex-ditador Hosni Mubarak e admitiu que o principal objetivo das
reuniões seria entender como o Brasil conseguiu estabelecer um sistema
democrático. De acordo com o jornal, o Egito hoje enfrenta problemas parecidos
com os do Brasil após o regime militar, como “a necessidade ou não de uma nova
Constituição, o que fazer com integrantes do velho regime acusados de
violações, o papel da religião e a laicidade do Estado e o modelo econômico a
ser seguido”. (O Estado de S. Paulo – Internacional – 12/05/13)
segunda-feira, 27 de maio de 2013
Marinha testa na Noruega combustível que será utilizado no submarino nuclear
De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, a Marinha testou o combustível nuclear que
abastecerá o submarino atômico brasileiro. O teste foi realizado com sucesso no
Instituto de Tecnologia da Energia (IFE) na cidade de Halden, na Noruega, como
parte do Programa Nuclear de Marinha, classificado pelo governo norueguês como
“estritamente pacífico”. Segundo O Estado,
o teste foi feito nos laboratórios de Halden pelo fato do Brasil ainda não
dispor de um reator de pesquisa desenvolvido. O grupo de cientistas responsáveis
pelo projeto é ligado ao Centro Aramar, núcleo mantido na cidade de Iperó, no
interior do estado de São Paulo, pelo Centro Tecnológico da Marinha, ligado à
Universidade de São Paulo. De acordo com o jornal, “os resultados do teste
revelaram que o combustível nuclear poderia fazer o submarino de 100 metros e 4
mil toneladas mergulhar além dos 350 metros, navegar com agilidade esperada e a
velocidade na faixa de 50 km/hora”. O projeto da Marinha conta ainda com o
Programa de Desenvolvimento de Submarinos (ProSub) para a construção de um estaleiro, uma base e
um lote de novos submarinos. A execução
terá parceria com a Odebrecht Defesa e Tecnologia, associada à empresa DCNS, da
França. O financiamento será do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do
governo federal, que abarca setores da Defesa, chamado de PAC Equipamentos. O
Centro de Aramar contará ainda com as obras do Laboratório de Geração
Núcleo-Elétrica, no qual serão exercidas atividades com elementos radioativos.
O ProSub prevê, até 2047, uma frota com seis submarinos nucleares e 20
submarinos convencionais. (O Estado de S. Paulo – Política – 12/05/13)
Lobão comentou acusações feitas à presidenta
Em coluna opinativa para o jornal Correio Braziliense, o cantor e
compositor João Luiz Woerdenbag Filho, conhecido como Lobão, comentou sobre as
acusações de terrorismo feitas à presidenta da República, Dilma Rousseff, e
afirmou que “se fosse ela, tendo institucionalizado uma Comissão da Verdade
querendo investigar meus antigos adversários, eu teria obrigação de abrir todo
meu arquivo”. Em relação ao regime militar (1964-1985), o cantor defendeu o
direito dos cidadãos à informação e afirmou querer saber “a história inteira, e
não por um lado só”. (Correio Braziliense – 12/05/13)
Empresa Condor afirma que material vendido é testado previamente pelo Exército
De acordo com o
jornal Correio Braziliense, a Polícia
Militar do Distrito Federal fez a devolução de um kit de pistolas elétricas
devido a defeitos encontrados no produto. A empresa fornecedora – Condor S/A
Indústria Química – afirmou que o material é testado de maneira exaustiva pelo
Exército antes de ser vendido e que as providências para a troca do produto
estão sendo realizadas. O jornal lembrou que por não possuir uma
regulamentação, a venda desse tipo de armamento é liberada a partir da
autorização do Exército. (Correio Braziliense – 11/05/13)
Instalações das Forças Armadas são usadas para treinamentos olímpicos
De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB)
recebeu o auxílio das Forças Armadas para suprir a falta de locais para
treinamento de esportes olímpicos no Rio de Janeiro, cidade-sede das Olimpíadas
de 2016. O presidente do Comitê, Carlos Arthur Nuzman, disse que as Forças Armadas
“contam com locais de treinamento para várias modalidades e estão
disponibilizando isso para o COB agora". Um convênio anunciado no dia
12/05/13 garante a utilização da Escola Naval, da Marinha, para o treinamento
de quatro modalidades: polo aquático, nado sincronizado, tiro e vela. A próxima
intenção do COB é garantir uma parceria com a Aeronáutica para que membros da
equipe de atletismo possam treinar na Universidade da Força Aérea. No dia
14/05/13, a Folha e O Estado de S. Paulo evidenciaram que o
acordo com as Forças implica no investimento nas infraestruturas das
instalações, financiado pelo COB, de R$ 350 mil no ano de 2013, valor que,
segundo a Folha, deve se repetir nos
anos seguintes, até 2016. O Estado
mencionou que, segundo Nuzman, a área náutica da Escola Naval receberá uma nova
cobertura, além de rampas e guindastes para barcos. (Folha
de S. Paulo – Esporte – 13/05/13; Folha de S. Paulo – Esporte – 14/05/13; O
Estado de S. Paulo – Esportes - 14/05/13)
Segurança nos grandes eventos II: Exército intensifica a fiscalização do comércio e manuseio de explosivos
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo,
integrantes do Comando Militar do Sudeste (CMSE) inspecionaram 385 empresas em
141 cidades do estado de São Paulo com o intuito de coibir o desvio e o
comércio irregular de explosivos. O objetivo é evitar que este material seja
entregue a facções criminosas ou utilizados em possíveis atentados terroristas
durante os grandes eventos que o país sediará a partir deste ano. Essa operação,
denominada Operação Selva de Pedra, contou com a participação de 256 homens de
quatro unidades do Exército, além de policiais militares e civis. Segundo
previsões do general João Camilo Pires de Campos, comandante da 2ª Região
Militar, operações como essa serão mais frequentes diante a proximidade dos
grandes eventos sediados pelo Brasil. Esta ação havia sido planejada desde
março e contou com a ajuda do governo do estado de São Paulo, além disso, os
soldados que participaram da operação tiveram treinamento especial para que
pudessem dar suporte aos oficiais encarregados da fiscalização. Inicialmente
duas empresas clandestinas foram descobertas e 25 quilos de explosivos foram
apreendidos, os responsáveis foram indiciados pela Polícia Civil. (O Estado de S.
Paulo – Metrópole - 17/05/13)
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