quarta-feira, 4 de julho de 2012

Inquérito policial militar do CSN confirma que a presidente Dilma não atuava em operações armadas do Colina

Segundo o jornal Correio Braziliense, o inquérito policial militar (IPM) do Conselho de Segurança Nacional (CSN) de 1969, que se tornou público há poucos dias sob tutela do Arquivo Nacional, relata as operações de roubo a banco do Comando de Libertação Nacional (Colina) e a participação da atual presidenta da República, Dilma Rousseff, no grupo. O documento retrata Rousseff como agente de suporte intelectual da organização, na medida em que ela coordenava as ações de doutrina ideológica nas escolas e cedia sua casa para reuniões do grupo. O inquérito do CSN corrobora com as afirmações de Rousseff, que sempre negou participação nas ações efetivas do grupo armado. De acordo com o IPM, Rousseff praticou os seguintes delitos na época: “pertencer à “organização clandestina e revolucionária de cunho marxista-leninista”; fazer parte de célula política da organização na Faculdade de Medicina; integrar o setor estudantil da organização, “encarregada de coordenar as ações nas escolas”; realizar reuniões de “caráter subversivo em seu apartamento”; participar de congresso da organização em Contagem (MG); convidar dois integrantes (Ageu Henriger Lisboa e Marcos Antonio de Azevedo Meyer) para entrar na organização; receber contribuições mensais para a organização; e utilizar "sua residência" para realizar reuniões da organização”. O documento ainda traz detalhes da forma como os membros do Colina agiam em suas operações de roubo a banco. Segundo o Correio, a presidenta também teve sua atuação no Colina investigada pela Polícia Federal nos estado de Minas Gerais e Paraná. E mesmo depois de 10 anos de sua atuação no grupo, ela ainda foi monitorada pelos militares, juntamente com seu então marido Carlos Franklin Paixão de Araújo.  (Correio Braziliense - Política - 22/06/12)

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