quarta-feira, 4 de julho de 2012

Forças Armadas participam de operações de segurança durante a realização da Rio+20

De acordo com os jornais Correio Braziliense e  O Estado de S. Paulo, a Força Aérea Brasileira (FAB) controlou o espaço aéreo do país durante todo o período da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) que ocorreu na cidade do Rio de Janeiro. Desde o dia 16/06/12 foi proibido o movimento de aeronaves num raio de 4 quilômetros do centro de convenções Riocentro, onde aconteceram as principais reuniões da Rio+20.  A medida vigorou até o final da conferência, em 22/06/12, com o intuito de garantir a segurança dos participantes, e intensificou-se a partir do dia 20/06/12, quando chegaram ao Rio de Janeiro diversas autoridades e chefes de Estado. Segundo o Estado, a responsabilidade pela segurança no desembarque dos chefes de Estados que chegavam à cidade do Rio de Janeiro para a conferência era dos militares de elite do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS), conhecido por “pastores”, os quais foram posicionados na sombra do teto dos edifícios e no alto das torres da Base do Galeão, observando as áreas de riscos por meio das lentes de aproximação dos fuzis de precisão HK/Msg-90. Os fuzis utilizados por eles possuem de 800 a 900 metros de alcance e calibre 7,62mm, e custam US$ 12 mil cada. Os “pastores” atualmente estão instalados em Campo Grande, capital do estado do Mato Grosso do Sul, pois a partir de sua base pode chegar a qualquer ponto do país ou da fronteira. O esquadrão é composto por militares voluntários que enfrentam uma dura seleção e participam de um curso de dois anos que os habilita para cumprir missões desde busca e salvamento até o regaste em ambiente de combate, além de ações puras de “comando”.  (Correio Braziliense – 17/06/12; O Estado de S. Paulo – Vida – 16/06/12; O Estado de S. Paulo – Rio+20 – 22/06/12)

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