quinta-feira, 12 de julho de 2012

Identidade falsa de Dilma Rousseff poderia ter sido encontrada

De acordo com o periódico Correio Braziliense, um relatório da agência do Serviço Nacional de Informação (SNI) na cidade de Salvador, menciona que uma identidade falsa utilizada pela presidente da República, Dilma Rousseff, durante o período do regime militar (1964-1985), na década de 1970, teria sido encontrada em posse da psicóloga e companheira do ex-capitão Carlos Lamarca, Lara Lavelberg, quando esta foi morta durante a execução da Operação Pajussara, em Salvador, juntamente com outros documentos, como um título eleitoral em branco e retratos da psicóloga com diferentes aparências. A identidade encontrada com Lavelberg continha o nome Maria Lúcia dos Santos. Ao pedirem informações sobre este nome para a Agência Rio de Janeiro (ARJ), órgão do SNI, os policiais foram informados que este era um registro de Rousseff. O jornal informou que documentos do SNI evidenciam que Rousseff teria feito uso de outras identidades falsas, com o nome de Marina Guimarães Garcia de Castro, além de Estela, Wanda e Luiza.  O relatório afirma que, para obter a localização de Lamarca, houve um monitoramento de membros do Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8) e que 40 homens estavam engajados em encontrar o ex-capitão, que foi morto logo após Lavelberg. O irmão de Lavelberg e jornalista, Samuel Lavelberg, confirmou a amizade entre sua irmã e Rousseff, porém considerou “improvável que ela [Lara Lavelberg] na época carregasse algum documento que a ligasse a outra organização”, já que teria abandonado o grupo que Rousseff estava atuando, a Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares), e militava em outra organização. Samuel Lavelberg destacou que “era contra norma de segurança andar com carteira de identidade de outro grupo”. O ex-secretário de Direitos Humanos, Nilmário Miranda, considera os relatos do relatório do SNI falsos, já que “quando isso aconteceu [morte de Lara Lavelberg] Dilma estava presa fazia um ano”. O documento do SNI informa que Lara Lavelberg teria cometido suicídio, porém após a família da psicóloga contestar esta versão e ter obtido, em 2003, permissão para o corpo de Lavelberg ser exumado para perícia, foi comprovado que esta fora assassinada em Salvador. O jornal ainda destacou que houve contradição nos relatos dos policiais sobre a morte da psicóloga, pois afirmaram que esta teria se rendido e sido transportada para o hospital em um carro particular, o que mostra que não teria recebido socorro médico. (Correio Braziliense – 27/06/12)

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