Conforme publicado pelo jornal O Estado de S. Paulo, foi oficializada no dia 06/07/12 no Centro
Tecnológico da Marinha, em São Paulo, a data de início do Projeto do Submarino
com Propulsão Nuclear Brasileiro (ProSub). Um dos parceiros estrangeiros do
projeto será a Direction des Constructions Navales et Services, envolvida na
construção de quatro submarinos diesel-elétricos e outro movido a energia
atômica. No Brasil, o maior parceiro será a Odebrecht Defesa e Tecnologia. O
custo previsto é de aproximadamente R$ 21 bilhões. Segundo o Estado, a partir de julho de 2012, o
prazo para a concepção básica do submarino será de três anos, mas apenas para
2021 estão previstas as etapas de conclusão, que serão seguidas da montagem
eletrônica, do carregamento do reator compacto e dos testes de mar, que deverão
levar mais dois anos. O empreendimento contempla uma frota de seis submarinos
nucleares e 20 convencionais, sendo 15 novos, do modelo S-Br, da classe Scorpène.
Em Itaguaí, no litoral sul do estado do Rio de Janeiro, mais de seis mil
pessoas trabalham na construção do estaleiro, que deverá ficar pronto em 2015,
e receberá os submarinos. Todo o projeto deverá ficar pronto até 2047, conforme
o Plano de Articulação e de Equipamento da Marinha (Paemb), o que fará com que
a frota de submarinos de ataque seja o principal elemento dissuasivo da defesa
brasileira. O comandante da Marinha, almirante Júlio Moura Neto, afirmou a
"necessidade de dar prioridade à estratégia do temor das consequências
considerados fatores como o Pré-Sal, a posição do Brasil no contexto
internacional, a garantia da segurança marítima e a vigilância sobre as águas
jurisdicionais, que somam 4,5 milhões de quilômetros quadrados, uma Amazônia no
mar". (O
Estado de S. Paulo – Nacional – 08/07/12)
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