terça-feira, 24 de julho de 2012

Caças danificam faixada de prédio do Supremo Tribunal Federal em cerimônia


Em notícia publicada pelos jornais Correio Braziliense e Folha de S. Paulo, foi informado que caças da Força Aérea Brasileira (FAB) geraram confusão no dia 01/07/12, na cidade de Brasília, ao destruir as vidraças da faixada do prédio sede do Supremo Tribunal Federal (STF), como também do Palácio do Planalto. De acordo com O Estado de S. Paulo, ocorreu um prejuízo, no primeiro, de 35 mil reais, mas que, segundo o Correio, deverá ser de 85 mil reais, e, no segundo, de 40 à 50 mil reais; valores que deverão ser ressarcidos pela Aeronáutica. Os dois caças Mirage F 2000, que ficam baseados na cidade de Anápolis (GO) e são responsáveis pela proteção do espaço aéreo do Distrito Federal (DF), sobrevoavam a Praça dos Três Poderes no momento da solenidade da troca da bandeira brasileira, como ato de comemoração dos 60 anos da Esquadrilha da Fumaça. O incidente assustou a todos os presentes na comemoração, mas ninguém saiu ferido. O comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, entrou em contato com Palácio do Planalto e com o presidente do STF, Ayres Britto, para  esclarecimentos e garantiu que todos os prejuízos serão reparados. De acordo com o Correio, a Aeronáutica reconheceu que o piloto do caça excedeu a velocidade adequada para esse tipo de apresentação, alcançando 1.100km/h, velocidade considerada quase suficiente para romper a barreira do som. A FAB não revelou a identidade do militar responsável pela situação, porém, informou que ele foi afastado das atividades aéreas e sua conduta está sendo investigada. Contudo, no dia 02/07/12, a FAB divulgou que garantiu que "todos os sobrevoos ocorreram em altitudes dentro das margens de segurança e não houve risco de acidente com as aeronaves". Para o professor de física da Universidade de Brasília (UnB), Paulo Britto, os estragos ocorreram devido à combinação de excesso de velocidade e a baixa altitude dos aviões. De acordo com o geofísico, Alberto Veloso, tal incidente não é novo na região do DF, que, em 15/09/77 e nos anos seguintes, sofreram algo semelhante. De acordo com o Correio, a assessoria de Comunicação da Aeronáutica notificou que, até à tarde do dia 03/07/12, foram registradas 20 reclamações originadas do bairro mais afetado, Lago Sul. O jornal ainda afirmou que, segundo cálculos da Secretária-geral da Presidência da República, 28 estruturas sofreram com a passagem dos caças, e que a FAB contratará uma empresa de construção civil para a realização dos reparos. (Correio Braziliense – Cidades - 02/07/12; Correio Braziliense – Cidades – 03/07/12; Correio Braziliense – Opinião 03/07/12; Correio Braziliense – Braíslia DF – 03/07/12; Correio Braziliense – Cidades – 04/07/12; Correio Braziliense – 04/07/12; Folha de S. Paulo– Poder - 02/07/12; O Estado de S. Paulo – Nacional – 03/07/12)

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