sexta-feira, 15 de julho de 2011

Tropas do Exército são amplamente utilizadas em obras do governo

De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, tropas do Exército brasileiro são utilizadas em 50 empreendimentos por todo país. Segundo o general Joaquim Brandão, chefe do Departamento de Engenharia e Construção do Exército, as tropas atendem primordialmente as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Entre os empreendimentos, estão melhoramentos em sete aeroportos, três rodovias, a transposição do Rio São Francisco e a duplicação ou pavimentação de estradas nos estados das regiões nordeste e norte do país. O jornal recordou que, durante a presidência de Luiz Inácio Lula da Silva, o Exército participou de operações “tapa-buracos” nas estradas de Minas Gerais e da Bahia. A Engenharia do Exército é chamada para trabalhar principalmente em obras custosas ao governo, pois o emprego da Força é 30% mais barato que a mão de obra das tradicionais construtoras. Em entrevista ao Estado, Alexandre Fuccille, especialista em questões militares, disse que o Exército pode, segundo a Constituição, ser utilizado nestes tipos de missões, mas que isto não deve se tornar uma atividade rotineira. Um ponto positivo analisado por Fuccille se refere ao recebimento de recursos financeiros para a manutenção das tropas, economizando recursos próprios. O especialista classificou como “temerário” o uso das Forças Armadas em assuntos de segurança pública, como exemplificou na ação dos morros cariocas. Para ele, a Força Nacional (criada no governo Lula) representa uma ferramenta intermediária entre as ações das polícias civis e das Forças Armadas. O Estado também divulgou que, segundo decisão do governo, os soldados dos batalhões de Engenharia do Exército continuarão trabalhando nas obras do aeroporto internacional de Guarulhos, onde fazem o trabalho de terraplanagem e posteriormente reformarão a maior pista do aeroporto. O jornal destacou que enquanto não é feito o leilão das concessões às empresas privadas, a Infraero recebeu a determinação do ministro-chefe da Casa Civil, Antônio Palocci, de continuar as obras que não podem ficar paradas à espera das concessões que provavelmente começarão em 2012. (O Estado de S. Paulo – Nacional – 01/05/11; O Estado de S. Paulo – Nacional – 04/05/11)

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