segunda-feira, 18 de julho de 2011

Site do Ministério da Defesa foi um dos alvos de ataques virtuais e fato suscitou debates sobre novos tipos de guerra no século XXI

De acordo com notícia veiculada no periódico Jornal do Brasil hackers vinculados ao grupo Lulz Security Brasil (LulzSec) invadiram, no dia 25/06/11, os sites do Ministério da Defesa, da Cultura, e da Saúde. O grupo divulgou o ato pelo seu perfil no microblog Twitter. Apesar de não existirem dados acerca de vazamento de informações, a Polícia Federal afirmou que está averiguando os casos. O governo brasileiro tem sido questionado pela oposição sobre a precária segurança dos sites governamentais. Em função dos ataques virtuais, os debates sobre ameaças cibernéticas voltaram a ser sucitados. Em coluna opinativa ao jornal O Estado de S. Paulo, Rubens Barbosa discorreu acerca dos impactos dos avanços tecnológicos nos conceitos e nas estratégias tradicionais de guerra. No que diz respeito ao Brasil, afirmou que o país encontra-se em estágio inicial em relação à segurança cibernética, quando comparado a países como os Estados Unidos e apontou que, apenas recentemente, o país teria feito suas primeiras aquisições de veículos aéreos não tripulados (Vants) – equipados com microcâmeras, capazes de ameaças a longas distâncias – para fins de monitoramento das fronteiras amazônicas. Adicionou ainda que a tecnologia começou a ser desenvolvida pela Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer) recentemente e conta com a instalação nos veículos de radares ultrassofisticados De acordo com o colunista, o governo brasileiro já teria dado início à adoção de medidas de proteção contra ataques cibernéticos, porém, defendeu que o assunto seja tratado com primazia, visto que afeta diretamente a segurança nacional. Assim como as questões nuclear e espacial, a cibernética foi considerada prioridade na Estratégia Nacional de Defesa. (Jornal do Brasil - Premium - 25/06/11; O Estado de S. Paulo – Opinião – 28/06/11)

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