sábado, 16 de julho de 2011

Persio Arida responde às críticas do coronel Ustra a seu artigo para revista “Piauí”

Em coluna opinativa ao jornal Folha de S. Paulo, Persio Arida respondeu às críticas feitas pelo coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra no dia 27/05/11 a seu artigo publicado na revista “Piauí”, as quais foram veiculadas na Folha. Arida afirmou ter escrito o artigo com o intuito de registrar seus sentimentos referentes ao que passou durante o período militar (1964-1985) e não para acusar pessoas. Para ele, a tortura praticada durante este período foi uma política de Estado e não uma prática individual de alguns militares. Arida acredita que Ustra tenha ficado incomodado com o relato da tortura e dos fatos que se seguiram durante o período em que ficou detido pelo regime militar, e aproveitou para reafirmá-los. Para Arida, se uma Comissão de Justiça e Verdade tivesse sido instaurada, o coronel Ustra poderia ter contato com os depoimentos de várias pessoas que testemunharam o que se passava nas prisões. E rebateu o argumento de Ustra de que aquilo que não consta dos autos dos processos instaurados não aconteceu, pois segundo Arida “todas as ditaduras gostam de conceder simulacro de legalidade ao julgamento de seus inimigos” e que “a ideia de que só se pode provar o que consta da documentação legal é perigosa”. (Folha de S. Paulo – Opinião – 02/06/11)

Nenhum comentário:

Postar um comentário