Os periódicos Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo noticiaram que a presidente da República, Dilma Rousseff, participou de uma solenidade oficial no quartel-general do Exército no dia 19/04/11, em Brasília, em razão da celebração do Dia do Exército. No evento, por razões protocolares, Dilma não discursou, mas uma mensagem assinada por ela foi lida por um oficial. O texto destacou os episódios da história da Arma, citou a presença do Exército nos combates da Segunda Guerra Mundial e na missão de paz no Haiti; além disso, ressaltou o respeito aos direitos humanos, afirmando que o Brasil é um "país de vocação pacífica e democrática, que valoriza o diálogo, a justiça, o respeito aos direitos humanos e que vem se consolidando como uma sociedade próspera e fraterna, que busca a igualdade de oportunidades para todos". De acordo com o Estado, a mensagem da presidente não citou o capítulo dos anos do regime militar (1964-1985), época em que Rousseff, integrante do grupo guerrilheiro VAR-Palmares, foi presa e torturada. O Exército também excluiu o capítulo do regime militar, preferindo ressaltar que fatos recentes da política internacional indicam a necessidade de uma Força com múltiplas capacidades para enfrentar ameaças assimétricas como guerrilhas, grupos terroristas e milícias. (Folha de S. Paulo – Poder – 20/04/11; O Estado de S. Paulo – Nacional – 20/04/11)
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