sábado, 16 de julho de 2011

Artigo aponta letargia na abertura de arquivos do regime militar

Em coluna opinativa para o jornal Folha de S. Paulo, o jornalista e historiador Hugo Studart defendeu a abertura de arquivos secretos referentes ao período do regime militar brasileiro (1964-1985). Apesar de enfatizar algumas medidas adotadas pelo governo da presidente Dilma Rousseff, o autor afirmou que as mesmas ainda “são irrelevantes para a reconstituição da história”. Na visão de Studart, há uma letargia no Congresso Nacional em relação à aprovação de um projeto de lei que libere a pesquisa no Arquivo Nacional. Atualmente, o acesso a documentos só é permitido com autorização prévia. Para resolver essa questão, Studart propõe que o “melhor caminho a seguir é mandar tudo para a internet, tal qual o WikiLeaks”. Ao propor um site de divulgação desses documentos secretos, o estudioso visualiza que a divulgação dos documentos possibilitaria uma maior compreensão da história desse período. Contudo, Studart ressalvou que os principais documentos se encontram em arquivos particulares de militares, e que alguns deles estão entregando seus documentos para jornalistas e historiadores desde 1996. (Folha de S. Paulo – Opinião – 07/06/11)

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