segunda-feira, 18 de julho de 2011

Investimentos na Marinha custam R$ 120 milhões mensais ao governo

De acordo com o periódico O Estado de S. Paulo, o governo está investindo R$ 120 milhões mensais na construção de novos equipamentos para a Marinha brasileira. O Programa de Desenvolvimento de Submarinos (ProSub), considerado fator estratégico para a defesa nacional, conta com  orçamento de R$ 1,5 bilhão, e destina-se à construção de submarinos e navios. Tal modernização da frota possibilitará que a Marinha proteja interesses nacionais na costa do país, como o alto fluxo de comércio por vias marítimas e grandes reservas de metais preciosos, além da ampla área do pré-sal. Além das embarcações, investiu-se também na construção da Usina de Gás de Urânio, no interior de São Paulo, que permitirá a produção completa de combustível nuclear, com projeção de 40 toneladas por ano. A expectativa é de que, em 2016, ambos os projetos sejam acoplados e que, cinco anos mais tarde, um navio de 4.1 mil toneladas movido à energia atômica entre em operação. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, do dia 15/07/11, a presidente da República Dilma Rousseff visitará no Rio de Janeiro o ProSub. O programa iniciará a construção de quatro submarinos tipo Scórpene, de tecnologia francesa, que precedem  modelo pesado, de propulsão nuclear.  De acordo com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, "as duas plataformas são interdependentes. Para chegar à classe SN-Br, atômica, será preciso desenvolver os S-Br, que usam motores diesel-elétricos". Dilma visitará também o canteiro de obras de um novo estaleiro e a nova base de operações em construção em Itaguaí, no Rio de Janeiro. Cada navio de propulsão atômica está estimado em 550 milhões, sendo o primeiro em 2 bilhões, divido os custos de transferência de tecnologia e outras capacidades por parte da empresa francesa, DCNS. Ainda segundo o jornal, no longo prazo, a Marinha contemplará uma frota de 6 submarinos nucleares e mais 20 convencionais, sendo 15 novos e 5 revitalizados, além dos torpedos e mísseis, o que a tornará a mais poderosa força dissuasória do continente. (O Estado de S. Paulo – Nacional - 10/07/11; O Estado de S. Paulo – Nacional – 15/07/11)

Nenhum comentário:

Postar um comentário