sábado, 16 de julho de 2011

Documentos da Igreja Católica relatam torturas ocorridas no regime militar

De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, durante os anos do regime militar (1964-1985), d. Paulo Evaristo Arns, arcebispo da Igreja Católica, enviou documentos ao exterior que relatavam crimes cometidos por militares no período, com a finalidade de divulgar os acontecimentos no Brasil. O jornal teve acesso a alguns dos documentos que foram guardados pelo Conselho Mundial de Igreja, em Genebra (Suíça), nos quais constam o nome de 444 torturadores e 240 lugares onde ocorriam as ações. Entre os arquivos, encontra-se um depoimento da atual presidente da República, Dilma Rousseff, que na época revelou que foi “torturada física, psíquica e moralmente” após ser presa, em 1970. Em outro processo, Rousseff apontou como um dos torturadores o então capitão Maurício Lopes Lima, que em 2010 rechaçou a hipótese de ter participado das sessões de tortura. (O Estado de S. Paulo – Nacional – 21/06/11)

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