De
acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, em palestra para militares durante
cerimônia do centenário da Escola de Guerra Naval, no Rio de Janeiro, o
ministro da Defesa, Celso Amorim, associou o episódio de espionagem sofrido
pelo governo brasileiro à competição por recursos naturais. Em seu discurso, o
ministro classificou o programa de submarinos da Marinha, a criação do Centro
de Defesa Cibernética do Exército e a recente aquisição de novas aeronaves de
combate da Força Aérea como “marcos históricos da modernização da Defesa no
Brasil”. Amorim ainda lembrou os esforços do Brasil e da Alemanha para o
estabelecimento de um quadro normativo global que proteja a privacidade dos
cidadãos e a segurança dos Estados. O jornal ressaltou que, em setembro de
2013, a presidenta da República, Dilma Rousseff, definiu a espionagem
estadunidense como “violação de direitos humanos” durante seu discurso na
Assembleia-Geral das Nações Unidas. Ao final da palestra, Amorim não quis
comentar a revisão do Manual da Garantia da Lei e da Ordem, o qual define
normas para o engajamento das Forças Armadas no papel de polícia. O jornal ressaltou
que na primeira versão do documento, movimentos sociais eram apresentados como
“força oponente”. (O Estado de S. Paulo – Política – 25/02/14)
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