domingo, 9 de março de 2014

Ministro da Defesa discursou sobre espionagem

De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, em palestra para militares durante cerimônia do centenário da Escola de Guerra Naval, no Rio de Janeiro, o ministro da Defesa, Celso Amorim, associou o episódio de espionagem sofrido pelo governo brasileiro à competição por recursos naturais. Em seu discurso, o ministro classificou o programa de submarinos da Marinha, a criação do Centro de Defesa Cibernética do Exército e a recente aquisição de novas aeronaves de combate da Força Aérea como “marcos históricos da modernização da Defesa no Brasil”. Amorim ainda lembrou os esforços do Brasil e da Alemanha para o estabelecimento de um quadro normativo global que proteja a privacidade dos cidadãos e a segurança dos Estados. O jornal ressaltou que, em setembro de 2013, a presidenta da República, Dilma Rousseff, definiu a espionagem estadunidense como “violação de direitos humanos” durante seu discurso na Assembleia-Geral das Nações Unidas. Ao final da palestra, Amorim não quis comentar a revisão do Manual da Garantia da Lei e da Ordem, o qual define normas para o engajamento das Forças Armadas no papel de polícia. O jornal ressaltou que na primeira versão do documento, movimentos sociais eram apresentados como “força oponente”. (O Estado de S. Paulo – Política – 25/02/14)

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