Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, o
general da reserva Leônidas Pires Gonçalves, 94 anos, ex-comandante do Exército
durante a transição democrática, afirmou que não houve mortes durante o regime
militar brasileiro (1964-1985), mas que “eles [a esquerda] montam essas
teorias”. Ao ser questionado sobre as torturas, não negou que tenham existido,
mas argumentou que “você não controla a raça humana”. Em seguida, declarou que
os militares seguem ordens, e que “contra bandido, você não pode fazer outra
coisa”. Gonçalves defendeu o papel do Exército como “poder moderador,
garantidor da lei e da ordem”, afirmando que não houve ditadores, mas
“sucessivos presidentes eleitos”, pois o caráter indireto das eleições não as
deslegitimam. (Folha de S. Paulo – Poder – 28/03/14).
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