segunda-feira, 31 de março de 2014

Contracultura durante o regime militar

De acordo com os periódicos Correio Braziliense e Folha de S. Paulo, o campo cultural no período do regime militar (1964-1985) dividiu-se entre o engajamento político e a renovação estética. Nomes como Caetano Veloso, Gilberto Gil e Glauber Rocha contribuíram com obras que capturavam as mudanças em curso no país, tais como “a impotência do intelectual militante, o desenvolvimento dos meios de comunicação de massa e os disparates de uma sociedade que se debatia entre o arcaico e o moderno”. O Correio relembrou a tentativa feita pela cantora Joan Baez, símbolo da contracultura estadunidense, de se apresentar no Brasil na época do regime. Após ter se apresentado no Chile, durante o governo do general  Augusto  Pinochet, e na Argentina, sob a presidência do general Jorge  Rafael Videla, Baez foi ameaçada de prisão caso insistisse em se apresentar no Brasil. Apesar do local reservado para o show, o auditório da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), ter extrapolado sua lotação máxima, a cantora não pode subir ao palco. Coube ao senador Eduardo Suplicy explicar ao público que as canções da cantora não haviam passado pela censura federal. (Correio Braziliense – Diversão e arte – 24/05/14; Folha de S. Paulo – Especial – 23/03/14)

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