domingo, 9 de março de 2014

Casos de torturas admitidas em depoimento à Comissão Nacional da Verdade

De acordo com os periódicos O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo, o ex-escrivão do Departamento de Ordem Política e Social (Dops), e ex-atuante no Destacamento de Operações de Informações – Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi) Manoel Aurélio Lopes, admitiu, em depoimento à Comissão Nacional da Verdade (CNV), na cidade de São Paulo, ter testemunhado sessões de tortura no Dops, e que sabia das torturas no DOI-Codi, onde, segundo a Folha de S. Paulo, era pago “por fora”. Para a CNV, o depoimento foi muito significativo por ser o segundo ex-agente do Estado a admitir casos de tortura em órgãos públicos durante o regime militar (1964-1985). Lopes fez essas declarações em audiência para apuração da morte de oito militares da Ação Libertadora Nacional (ALN), do qual, segundo a Folha, disse que o caso é “nebuloso” e que houve lentidão na fabricação de documentos oficiais. (Folha de S. Paulo – Poder – 26/02/14; O Estado de S. Paulo – Política – 26/02/14)

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