terça-feira, 25 de março de 2014

Comando do Exército compra mísseis da empresa sueca Saab

De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, o Comando do Exército adquiriu um lote de mísseis antiaéreos RBS70, fabricados pela empresa sueca Saab, que também fornecerá, a partir de 2018, os 36 caças Gripen NG para a Força Aérea Brasileira (FAB). O contrato dos mísseis custou R$ 29,5 milhões, o qual inclui, além do míssil do tipo Mk2, lançadores portáteis, suporte logístico, simuladores, equipamentos de visão noturna, ferramental, treinamento de manutenção e cursos de operação. Os mísseis RBS70/Mk2 serão encaminhados para o uso nos grupos da 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea e das Brigadas de Infantaria Mecanizada. O jornal também noticiou que, ao mesmo tempo, avançam as negociações entre o Ministério da Defesa e o governo da Rússia para a compra dos mísseis Igla-S9K38, versão atualizada do míssil de porte pessoal, da mesma classe do RBS70, dirigido por laser, com capacidade entre 250m e 8km, negociado desde 2012 entre a presidenta da República, Dilma Rousseff, e o presidente russo Vladimir Putin e o seu primeiro-ministro Dmitri Medvedev. Os mísseis Igla-K38 russos foram alocados para a Brigada de Infantaria Paraquedista. Essa transferência faz parte de um pacote que envolve três baterias (16 veículos semiblindados) do sistema de médio alcance Pantsir S1. Estão sendo discutidos dois conjuntos do Igla e possivelmente uma “joint venture” para fabricar a arma no Brasil. Segundo o periódico, há uma cláusula de transferência de tecnologia que protege o acesso do Brasil à obtenção do conhecimento dos dois modelos. O Ministério da Defesa do Brasil mandará à capital da Rússia, Moscou, um grupo que será responsável por executar possíveis ajustes na transação. Este grupo contará com militares, representantes de empresas como Odebrecht Defesa e Tecnologia, Embraer Defesa e Segurança, Avibrás Aeroespacial Mectron e Logitech, as quais poderão ser responsáveis pela produção de partes e componentes, além de analistas do Ministério do Desenvolvimento, do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Agência de Desenvolvimento da Indústria. (O Estado de S. Paulo – Política – 17/03/14)

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