quinta-feira, 29 de março de 2012

Marinha enfrenta problemas com porta-aviões

O jornal Folha de S. Paulo informou que o porta-aviões São Paulo, maior navio de guerra do hemisfério Sul, tornou-se um problema para a Marinha brasileira. A embarcação, fabricada na década de 1960 e adquirida da França em 2000, sofreu, somente nos últimos sete anos, seis grandes incêndios, com quatro mortos e treze feridos. Segundo a Folha, a Marinha também enfrenta problemas com a manutenção dos propulsores a vapor, que fazem o porta aviões se mover; com a rede elétrica; e com a falta de peças e mão-de-obra para serviços de manutenção. Em virtude desse quadro, o porta-aviões encontra-se parado no 1º Distrito Naval do Rio de Janeiro, até que todos os seus 1.800 compartimentos sejam fiscalizados. Além disso, o jornal noticiou que o esgoto produzido a bordo não é tratado, resultando num despejo de 800 mil litros de dejetos no mar diariamente, desrespeitando normas ambientais. Em nota, a Marinha afirmou que o sistema de tratamento de esgoto deverá ser instalado apenas em 2014. O contra-almirante Paulo Maurício Alves anunciou em nota que o navio com propulsão a vapor precisa de constantes ajustes, e “pequenas avarias podem ocorrer”, ao comentar o caso mais recente envolvendo a embarcação, com a morte do marinheiro Carlos Alexandre dos Santos Oliveira, no dia 21/02/12. (Folha de S. Paulo – Poder - 11/03/12)

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