quinta-feira, 29 de março de 2012

Grupo de militares da reserva lança manifesto criticando documento de colegas

Segundo o periódico O Estado de S. Paulo, um grupo de militares da reserva lançou um manifesto em resposta ao documento escrito por colegas, os quais criticaram Maria do Rosário, ministra dos Direitos Humanos, e Eleonora Menicucci, da Secretaria de Políticas para Mulheres, em decorrência de seus posicionamentos favoráveis à revisão da Lei da Anistia (1979). Organizado pelos capitães de mar e guerra Luiz Carlos de Souza e Fernando Santa Rosa, o documento conseguiu apoio de militares como o brigadeiro Rui Moreira Lima, heroi da Segunda Guerra e um dos dois únicos pilotos sobreviventes que constituíram o 1º Grupo de Aviação de Caça da Força Aérea Brasileira (FAB). No documento, Lima e os militares signatários evitam tecer críticas ao presidente do Clube da Aeronáutica, brigadeiro Carlos Almeida Batista, porém mostram-se favoráveis à Comissão da Verdade, na interpretação de que esta não foi criada para punir. O novo manifesto, que declara que os militares da reserva não falam pelos da ativa e nem por muitos que estão na reserva,  mostra que o Clube Militar não é uma instituição monolítica e que há vozes discordantes, conforme avaliação de Paulo Cunha, professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Sendo assim, o grupo discorda da intervenção do governo nos Clubes Militares como represália ao protesto que foi encabeçado por pessoas que não contavam com o consenso da instituição que agrega os militares da reserva. (O Estado de S. Paulo – Nacional – 19/03/12)

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