quarta-feira, 14 de março de 2012

Guerrilha do Araguaia: busca por corpos é falha

Conforme publicado pelo periódico Folha de S. Paulo, a juíza Solange Salgado, da Justiça Federal de Brasília, no Distrito Federal, alegou que algumas pessoas envolvidas nas buscas por corpos de militantes da Guerrilha do Araguaia (1972-1975) sofreram ameaças para que paralisassem as atividades. A Guerrilha, organizada pelo Partido Comunista do Brasil (PC do B) na década de 1970, foi o principal foco de resistência e luta armada contra o regime militar (1964-1985), e resultou em 70 mortes. Para a juíza, o Grupo de Trabalho Araguaia (GTA) não deverá continuar seus trabalhos, pois considera que houve um “pacto de silêncio” selado pelos militares que atuaram no conflito para o acobertamento de informações. De acordo com a Folha, tal pacto foi revelado pelo militar Lício Augusto Ribeiro no livro "O Coronel Rompe o Silêncio", escrito pelo jornalista Luiz Marklouf Carvalho. A Polícia Federal abriu inquérito para apurar tais ameaças. (Folha de S. Paulo – Poder – 06/03/12; Folha de S. Paulo – Poder – 07/03/12)

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