terça-feira, 29 de abril de 2014

Ives Gandra expôs sua visão a respeito do regime militar em artigo opinativo

Em coluna  opinativa  para o jornal O Estado de S. Paulo, o jurista e escritor  Ives Gandra da Silva Martins criticou a falta de atuação da Comissão Nacional da Verdade em relação aos “crimes dos que pegaram em armas” e enumerou “algumas ‘mentiras verdades’ dos adeptos de Fidel Castro recém-convertidos à democracia”. De acordo com Gandra , a primeira verdade seria que os militares apenas atenderam ao clamor popular ao tomar o poder em 1964. A segunda seria o fato de que 429 opositores do regime morreram enquanto os guerrilheiros mataram cerca de 119 pessoas. Em terceiro lugar foi ressaltado que, apesar da ideia de que o regime militar (1964-1985) prejudicou idealistas que queriam o bem do Brasil, mais de 40 mil  pessoas foram indenizadas com a importância de R$ 3,4 bilhões. Em quarto lugar, Gandra  afirmou que a visita da presidenta da República, Dilma Rousseff, a Fidel Castro, o apoio a Nicolás Maduro e a contratação de médicos cubanos para o programa Mais Médicos indicam uma “atração inequívoca por regimes que ferem os ideais democráticos”. Por fim, Gandra defendeu que o Brasil avançou durante o regime militar, estando entre as dez maiores economias do mundo, tendo, no entanto, regredido nos últimos anos. (O Estado de S. Paulo - Espaço Aberto - 19/04/14)

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