Em coluna opinativa para o jornal Correio
Braziliense, o procurador do estado de Goiás e presidente da Associação
Nacional dos Procuradores dos Estados e do Distrito Federal, Marcello Terto,
afirmou ser necessário um esforço de reflexão por parte dos brasileiros acerca
da distinção entre os instrumentos de dominação das ditaduras e os atuais
inimigos da democracia. Estes, segundo Terto, seriam mais perigosos que o
levante militar de 1964, pois se aproveitam das falhas de prevenção e
mecanismos de controle e da ineficiência do sistema repressivo para manipular a
maioria e dominar o poder em proveito próprio. Neste contexto, o procurador
criticou as frustradas discussões sobre reformas para reduzir a corrupção e
exaltou o Movimento Nacional pela Advocacia Pública lançado em abril de 2014
com o objetivo de destacar a importância do reforço das instituições
constitucionais de Justiça e garantir a defesa dos valores democráticos. Por
fim, Terto ressaltou que o processo democrático e deliberativo deve ser
respeitado, pois legitima as políticas públicas e representa o inverso da
ditadura. (Correio Braziliense – Opinião – 15/04/14)
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