De acordo com os periódicos Correio
Braziliense, Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo, no dia 31/03/14 a
presidenta da República, Dilma Rousseff, falou sobre os 50 anos da tomada de
poder pelos militares, em 1964, durante um discurso no Palácio do Planalto.
Rousseff afirmou que o país aprendeu lições com o sofrimento vivido durante o
regime militar (1964-1985) e que relembrar o ano de 1964 é uma forma de ajudar
a consolidar a democracia nacional. Declarou ainda que a democracia permite que
as dores do regime sejam superadas e suportadas, pois “podemos contar nossa
história”. O Estado lembrou que Rousseff não apoia a revisão da Lei da Anistia
(1979), o que foi reafirmado em seu discurso ao declarar que a Anistia foi um
passo para a redemocratização e deve ser respeitada. Segundo o jornal, tal
posicionamento contraria grande parte da esquerda brasileira e membros do
próprio Partido dos Trabalhadores, ao qual a presidenta pertence. Rousseff
completou seu discurso afirmando que “quem dá voz à história somos cada um de
nós, que no nosso cotidiano afirma, protege, respeita e amplia a democracia no
nosso país”. Segundo os jornais Folha e O Estado, Rousseff, ao discursar na
cerimônia de assinatura de contrato de concessão à iniciativa privada do
Aeroporto do Galeão, na cidade do Rio de Janeiro, no dia 02/04/14, lembrou em
tom emocionado que o aeroporto era o local de entrada de exilados políticos do
regime militar que retornaram ao país após a promulgação da Lei da Anistia.
(Correio Braziliense – Política – 01/04/14; Folha de S. Paulo – Poder –
03/04/14; O Estado de S. Paulo – Política – 03/04/14)
Correio Braziliense. Dilma foi presa e torturada pelos militares: Nossos sonhos foram calados. Correio Braziliense, Brasília, 01 de abril, 2014.
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