segunda-feira, 7 de abril de 2014

Cacá Diegues defende a diferenciação do cenário político atual em relação ao de 1964

Em entrevista para o periódico O Estado de S. Paulo, o ex-presidente do diretório acadêmico da Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Cacá Diegues falou sobre o Brasil 50 anos depois da tomada de poder de 1964. Diegues afirmou que o Brasil atualmente ainda precisa se desenvolver, porém, o progresso realizado política, social e economicamente em relação aos anos de regime militar (1964-1985) é “absurdo”. Para o militante, as Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) implantadas nas favelas brasileiras são um exemplo desse progresso. Ele destacou que nos locais em que foram implantadas, as UPPs reduziram os índices de crimes. Diegues afirmou que as instituições e os seus líderes mudaram e que não se pode “demonizar” as Forças Armadas, de forma que o passado não seja nem esquecido, nem reencenado. Por último, Diegues ressaltou que não aceitaria uma indenização do Estado, pois a resistência ao regime militar envolveu decisões ideológicas e morais e não foi um investimento financeiro, mas que entende aqueles que aceitaram. (Folha de S. Paulo – Caderno 2 – 31/03/14)


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