De
acordo com o periódico Correio Braziliense, os restos mortais do ex-presidente
da República João Goulart serão analisados por dois laboratórios estrangeiros.
O laboratório da Universidade de Coimbra, em Portugal, receberá os tecidos
moles, enquanto o da Universidade de Múrcia, na Espanha, receberá os ossos. As
perícias buscam afastar a suspeita de que Goulart tenha sido assassinado
durante o regime militar (1964-1985),
pela Operação Condor, que tinha como objetivo neutralizar os grupos de
oposição aos regimes militares na América Latina. De acordo com a Comissão
Nacional da Verdade (CNV), os laboratórios estrangeiros realizarão o exames
toxicológicos, pois suspeita-se que Goulart tenha sido envenenado, com a troca
de sua medicação de uso diário. A escolha desses laboratórios, foi realizada
pela polícia federal, devido a impossibilidade de seu Instituto de
Criminalística em poder testar algumas substâncias. O ex-presidente morreu, em
1976, na cidade de Mercedes, na Argentina, durante o exílio. A expectativa de
duração do processo de análise dos restos mortais é de seis meses a um ano,
quando será divulgado o resultado final. (Correio Brasiliense - Política -
06/04/14)
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