terça-feira, 29 de abril de 2014

Comissão Nacional da Verdade concluiu que a morte do ex-presidente da República Juscelino Kubitschek foi acidental

Segundo os jornais Correio Braziliense, Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo, no dia 22/04/14, a Comissão Nacional da Verdade (CNV) apresentou um relatório afirmando que o ex-presidente da República Juscelino Kubitschek e seu motorista, Geraldo Ribeiro, faleceram em decorrência de um acidente de trânsito ocorrido no dia 22/08/1976, na Rodovia Presidente Dutra, na cidade de Resende, estado do Rio de Janeiro. Esse relatório foi baseado em provas materiais e laudos feitos por 15 peritos dos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais nos anos de 1970 e 1980 que contrariam o relatório feito pela Comissão da Verdade da Câmara Municipal de São Paulo que alegava ter encontrado 103 “indícios” de que Kubitschek e seu motorista foram vítimas de homicídio doloso, com intenção de matar, por militares. Segundo a Folha, a conclusão do relatório mostra que o acidente ocorreu em “circunstancias que não se pode materialmente precisar”, e que o material metálico encontrado no crânio de Geraldo Ribeiro era um cravo utilizado para fixar o revestimento de caixões e não um projétil de arma de fogo como suspeitava a comissão da paulistana. O presidente da Comissão da Verdade da Câmara Municipal de São Paulo demonstrou surpresa com a conclusão do grupo nacional,  ressaltou que houve falhas no relatório e declarou que convocará uma reunião para “confrontar item por item de cada relatório”. Além disso, o presidente ressaltou que a comissão paulistana não foi consultada sobre o caso. Já o coordenador da CNV, Pedro Dallari, afirmou que, para a organização, o episódio da morte de Kubitschek está encerrado. (Correio Braziliense - Política - 23/04/14; Folha de S. Paulo - Poder - 23/04/14; O Estado de S. Paulo - Política - 23/04/14)

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