quarta-feira, 16 de abril de 2014

Importantes obras literárias e cinematográfica do Brasil desenvolveram-se dentro da prisão durante o regime militar

Segundo o colunista do jornal O Estado de S. Paulo, Sérgio Augusto três das obras mais importantes do início do regime militar (1964-1985) “nasceram ou tomaram forma” da prisão de oito intelectuais que protestavam em frente ao hotel Glória, na cidade do Rio de Janeiro, durante a abertura da conferência da Organização dos Estados Americanos (OEA), em 1965. Esses intelectuais foram presos no quartel do 1º Exército, na Rua Barão de Mesquita, no Rio de Janeiro, e ficaram conhecidos como "os oito do Glória”. O grupo era composto, entre outros, pelos jornalistas Carlos Heitor Cony, que escreveu “Pessach: A Travessia”, Glauber Rocha, que finalizou “Terra em Transe”  e Antônio Callado, de “Quarup”. O romance de Cony criticava setores radicais da esquerda e o Partido Comunista, tendo atraído inimigos durante o regime. Já o filme de Rocha foi proibido pela censura e dividiu as esquerdas, agradou a alguns, enquanto outros o consideraram muito confuso e alegórico para ser compreendido pelas massas. (O Estado de S. Paulo - Cultura - 05/04/14) 

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