quarta-feira, 26 de junho de 2013

Celso Amorim fala sobre defesa cibernética

Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, o ministro da Defesa, Celso Amorim, afirmou que o sistema de espionagem dos Estados Unidos (EUA) preocupa não somente o Brasil, mas outros países. Para ele, apenas pessoas em posições-chaves podem estar sendo monitoradas pelo sistema de vigilância. Amorim crê que foi alvo de escutas telefônicas quando era embaixador do Brasil na Organização das Nações Unidas (ONU), e cuidava de três comissões sobre o Iraque. Entretanto, o ministro não pediu uma investigação sobre o caso, porque seu trabalho nessas comissões era de conhecimento público. Por causa disso, Amorim defende que o Brasil invista em “defesa cibernética”, evitando assim que os sistemas brasileiros sejam invadidos. Segundo o ministro, foi com esse intuito que se criou o Centro de Defesa Cibernética do Exército, mesmo com poucos recursos (R$ 70 milhões). Para Amorim, os gastos com defesa tem sido razoáveis partindo de um contexto de dificuldades, pois hoje o país investe 1,5% do seu produto interno bruto (PIB) na área, podendo chegar a 2% nos próximos dez anos. Além disso, o ministro enfatizou a necessidade de defesa para a região cujo objetivo seja a proteção dos recursos naturais, que podem se tornar alvo de cobiça externa. (Folha de S. Paulo – Mundo – 21/06/13)

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