quinta-feira, 6 de junho de 2013

Brasil prepara defesa e segurança pública para grandes eventos


Segundo o jornal Correio Braziliense, o Exército, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e o Corpo de Bombeiros realizaram no dia 22/05/13 um exercício conjunto de simulação de uma ação contra terrorista na cidade de Brasília. A operação, realizada na estação de tratamento de água da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), teve como objetivo preparar os órgãos de defesa nacional e de segurança pública para ações conjuntas durante a Copa das Confederações, em 2013, e a Copa do Mundo de 2014. De acordo com o Correio, foram mobilizados 120 militares e 13 bombeiros na ação, incluindo soldados especializados em ameaças químicas e radioativas, bem como seis veículos do Exército e do Corpo de Bombeiros. Segundo o chefe do Comando Militar do Planalto, general Gerson Menandro, um atentado a uma estrutura como a Caesb traria danos à população, pois a estação de tratamento “é uma estrutura estratégica, assim como pontos de telecomunicação, de transporte, de energia e o espaço aéreo”. De acordo com o diretor de Contraterrorismo da Abin, Luiz Salaberry, as informações sobre riscos na área de Defesa são fornecidos pela Agência ao Exército, enquanto que as informações na área de segurança pública são enviadas ao Ministério da Justiça. Além disso, segundo Salaberry, “temos de tratar o Brasil como se fosse o principal alvo de organizações terroristas para estarmos sempre preparados. Já fazemos esses trabalhos há muitos anos". No dia 23/05/13, foi a vez da Marinha realizar dois exercícios, cujo objetivo era simular a contenção de ameaças nos hotéis da capital federal, que serão utilizados pela Seleção Brasileira de Futebol e pela comitiva da Fifa. Segundo o comandante do Grupamento dos Fuzileiros Navais de Brasília, Athila de Faria Oliveira, responsável pelo primeiro exercício, “o emprego das Forças Armadas ocorrerá apenas se as estrutura padrão do Estado não surtir efeito, como a força policial”. Já o responsável pelo segundo exercício, o comandante Haroldo Vasques, informou que os exercícios são para garantir a tranquilidade dos jogos. Em entrevista para o jornal O Estado de S. Paulo o diretor-geral da Abin, Wilson Trezza, afirmou que o crime comum é o que mais preocupa em relação aos grandes eventos que o Brasil receberá. Segundo Trezza, o terrorismo, apesar de ser uma possibilidade, não é provável e outras preocupações como manifestações e rivalidade das torcidas merecem atenção. Sobre a Operação Ágata 7, o diretor-geral da Abin afirmou que controlará a entrada e saída de pessoas e materiais ilícitos nas fronteiras, a fim de aumentar a segurança e combater crimes que possam vir a ameaçar os grandes eventos. (Correio Braziliense – 23/05/13; Correio Braziliense – Cidade - 25/05/13; O Estado de S. Paulo – Internacional – 19/05/13)

Nenhum comentário:

Postar um comentário