Segundo o jornal Correio Braziliense, o
Exército, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e o Corpo de Bombeiros
realizaram no dia 22/05/13 um exercício conjunto de simulação de uma ação
contra terrorista na cidade de Brasília. A operação, realizada na estação de
tratamento de água da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal
(Caesb), teve como objetivo preparar os órgãos de defesa nacional e de
segurança pública para ações conjuntas durante a Copa das Confederações, em
2013, e a Copa do Mundo de 2014. De acordo com o Correio, foram mobilizados 120
militares e 13 bombeiros na ação, incluindo soldados especializados em ameaças
químicas e radioativas, bem como seis veículos do Exército e do Corpo de
Bombeiros. Segundo o chefe do Comando Militar do Planalto, general Gerson
Menandro, um atentado a uma estrutura como a Caesb traria danos à população,
pois a estação de tratamento “é uma estrutura estratégica, assim como pontos de
telecomunicação, de transporte, de energia e o espaço aéreo”. De acordo com o
diretor de Contraterrorismo da Abin, Luiz Salaberry, as informações sobre
riscos na área de Defesa são fornecidos pela Agência ao Exército, enquanto que
as informações na área de segurança pública são enviadas ao Ministério da
Justiça. Além disso, segundo Salaberry, “temos de tratar o Brasil como se fosse
o principal alvo de organizações terroristas para estarmos sempre preparados.
Já fazemos esses trabalhos há muitos anos". No dia 23/05/13, foi a vez da
Marinha realizar dois exercícios, cujo objetivo era simular a contenção de
ameaças nos hotéis da capital federal, que serão utilizados pela Seleção
Brasileira de Futebol e pela comitiva da Fifa. Segundo o comandante do
Grupamento dos Fuzileiros Navais de Brasília, Athila de Faria Oliveira,
responsável pelo primeiro exercício, “o emprego das Forças Armadas ocorrerá apenas
se as estrutura padrão do Estado não surtir efeito, como a força policial”. Já
o responsável pelo segundo exercício, o comandante Haroldo Vasques, informou
que os exercícios são para garantir a tranquilidade dos jogos. Em entrevista
para o jornal O Estado de S. Paulo o diretor-geral da Abin, Wilson Trezza,
afirmou que o crime comum é o que mais preocupa em relação aos grandes eventos
que o Brasil receberá. Segundo Trezza, o terrorismo, apesar de ser uma
possibilidade, não é provável e outras preocupações como manifestações e
rivalidade das torcidas merecem atenção. Sobre a Operação Ágata 7, o
diretor-geral da Abin afirmou que controlará a entrada e saída de pessoas e
materiais ilícitos nas fronteiras, a fim de aumentar a segurança e combater
crimes que possam vir a ameaçar os grandes eventos. (Correio Braziliense –
23/05/13; Correio Braziliense – Cidade - 25/05/13; O Estado de S. Paulo –
Internacional – 19/05/13)
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