Segundo o jornal
Correio Braziliense, em depoimento para Comissão Nacional da Verdade, em maio
de 2013, o coronel reformado e ex-comandante do Destacamento de Operações de
Informações - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi) de São Paulo,
Carlos Alberto Brilhante Ustra, um dos beneficiados pela Lei da Anistia (1979),
declarou estar com a “consciência tranquila” de que todos seus atos foram
realizados dentro da lei. O militar alegou que o regime militar (1964-1985)
teria salvado o Brasil do comunismo, considerando que, caso contrário, o país
possuiria “um regime comunista, um regime como o de Fidel Castro”. Durante a
sessão, Ustra e o vereador de São Paulo Gilberto Natalini trocaram acusações:
Ustra acusou Natalini, que ficou dois meses no DOI-Codi, de terrorista, e foi
acusado pelo vereador de tê-lo torturado. Natalini declarou que Ustra “me
despiu, colocou em pé numa poça d’água, ligou o fio no corpo, chamou uma turma
de torturadores para eu fazer uma sessão de declamação de poesia".
(Correio Braziliense – 11/06/13)
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