Segundo o jornal Correio Braziliense, no dia
20/06/13 o Palácio do Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores,
sofreu uma tentativa de invasão durante a manifestação na Esplanada dos
Ministérios, em Brasília. A Polícia Militar (PM) do Distrito Federal conteve o
grupo para impedir sua entrada no prédio, afirmando que tal ação foi além de
suas atribuições, pois a Marinha seria responsável pela defesa do local. Essa
por sua vez afirmou ser responsável apenas pela segurança interna do
Ministério, sendo a defesa do entorno do prédio uma atribuição da PM. O governo
do Distrito Federal afirmou que a PM agiu de maneira correta; já o Itamaraty
reafirmou a posição da Marinha, de que essa seria responsável apenas pelo
âmbito interno do palácio. De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, durante a
manifestação do dia 20/06/13 um fuzileiro naval foi identificado entre os
manifestantes. O militar teria sido filmado a paisana segurando um capacete da
PM em suas mãos enquanto observava os manifestantes quebrarem as vidraças do
Itamaraty. A prisão do militar foi impedida por um colega que estava no local
fardado. Sendo a participação de militares proibida em manifestações, ponto
previsto pelo regulamento militar, uma sindicância foi instaurada no dia
22/06/13 para averiguar a participação do fuzileiro no protesto, com um prazo
de 40 dias para ser concluída. A Marinha não informou se o fuzileiro foi
escalado para trabalhar naquela hora, se estava monitorando o protesto para o
serviço de inteligência ou se estava protestando. O Correio informou que um
corpo de fuzileiros navais montou guarda em frente ao Palácio do Itamaraty no
dia 26/06/13, quando ocorreu uma nova onda de manifestações. (Correio Braziliense – 22/06/13; Correio Braziliense
– 24/06/13; Folha de S. Paulo – Cotidiano – 25/06/13)
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