quarta-feira, 3 de julho de 2013

Responsabilidade pela segurança do Palácio do Itamaraty gera controvérsia envolvendo a Marinha

Segundo o jornal Correio Braziliense, no dia 20/06/13 o Palácio do Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores, sofreu uma tentativa de invasão durante a manifestação na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. A Polícia Militar (PM) do Distrito Federal conteve o grupo para impedir sua entrada no prédio, afirmando que tal ação foi além de suas atribuições, pois a Marinha seria responsável pela defesa do local. Essa por sua vez afirmou ser responsável apenas pela segurança interna do Ministério, sendo a defesa do entorno do prédio uma atribuição da PM. O governo do Distrito Federal afirmou que a PM agiu de maneira correta; já o Itamaraty reafirmou a posição da Marinha, de que essa seria responsável apenas pelo âmbito interno do palácio. De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, durante a manifestação do dia 20/06/13 um fuzileiro naval foi identificado entre os manifestantes. O militar teria sido filmado a paisana segurando um capacete da PM em suas mãos enquanto observava os manifestantes quebrarem as vidraças do Itamaraty. A prisão do militar foi impedida por um colega que estava no local fardado. Sendo a participação de militares proibida em manifestações, ponto previsto pelo regulamento militar, uma sindicância foi instaurada no dia 22/06/13 para averiguar a participação do fuzileiro no protesto, com um prazo de 40 dias para ser concluída. A Marinha não informou se o fuzileiro foi escalado para trabalhar naquela hora, se estava monitorando o protesto para o serviço de inteligência ou se estava protestando. O Correio informou que um corpo de fuzileiros navais montou guarda em frente ao Palácio do Itamaraty no dia 26/06/13, quando ocorreu uma nova onda de manifestações.  (Correio Braziliense – 22/06/13; Correio Braziliense – 24/06/13; Folha de S. Paulo – Cotidiano – 25/06/13)

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