De acordo com o
periódico Correio Braziliense, o Ministério da Defesa foi responsável pelo
controle do tráfego aéreo de Brasília, durante o jogo entre Brasil e Japão pela
Copa das Confederações, no dia 15/06/13. Foram estabelecidas três zonas de
exclusão aérea, nas quais circularam apenas aeronaves autorizadas. Segundo o
Correio, no solo, houve “baterias anti-aéreas e sistemas com medidas de combate
a eventuais ataques terroristas”. Caças Mirage estavam na Base Aérea de
Anápolis, no estado de Goiás, e poderiam ser acionados “para abordar e até
abater qualquer aeronave que invada os espaços restritos”. De acordo com o
periódico, todas as medidas de segurança foram controladas e supervisionadas
pelo Centro Integrado de Comando e Controle, que contou com representantes da
Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge), órgão que
reúne Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional, Agência
Brasileira de Inteligência (Abin), Forças Armadas e Secretaria de Segurança
Pública do Distrito Federal. O periódico O Estado de S. Paulo, divulgou que, em
reunião realizada na Casa Civil com a participação de sete ministérios,
contando com a presença do ministro da Defesa, Celso Amorim, decidiu-se que
haveria reforço na segurança das cidades-sede da Copa das Confederações. O
Exército dispôs de 3,7 mil militares, helicópteros e mais de 50 veículos
blindados – alguns equipados com baterias antiaéreas – que participaram da
operação. Segundo O Estado, a segurança empregada nos grandes eventos sediados
pelo Brasil exigirá até 2016 um investimento de R$ 710 milhões, dos quais
aproximadamente R$ 610 milhões já foram liberados. O general José Carlos De
Nardi, chefe do Estado-Maior Conjunto da Defesa, negocia a compra de baterias
russas, modelo Pantsir Si, que combina canhões e mísseis. Porém, estas só serão
entregues a tempo das Olimpíadas de 2016. De acordo com os jornais O Estado e
Correio Braziliense, os equipamentos que compõem o novo sistema Integrado de
Comando e Controle para Segurança de Grandes Eventos foram entregues no dia
13/06/13, a um custo total de R$ 1,8 bilhão. Durante o evento de entrega dos
equipamentos, a presidenta da República, Dilma Rousseff, afirmou que deixará
como legado para a população brasileira uma “segurança pública integrada” e que
é "um dever de Estado, que tem caráter permanente e deve ser, de fato,
perseguido acima de todas as outras considerações". (Correio Braziliense –
Cidades – 12/06/13; Correio Braziliense – Cidade – 14/06/13; O Estado de S.
Paulo – Esportes – 13/06/13; O Estado de S. Paulo – Esporte – 14/06/13)
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