De
acordo com o jornal Correio Braziliense, pelo menos 80 prédios residenciais em
Brasília, distrito federal, cobram da União taxas de condomínio não pagas por
servidores públicos que ocupam irregularmente imóveis funcionais. Segundo o
jornal, a Advocacia-Geral da União (AGU) move 285 ações judiciais contra
servidores públicos nesses apartamentos. É o caso do tenente-coronel reformado
do Exército Iratan da Silva Rodrigues, que tinha posse de um dos seis imóveis
sob gestão do Ministério da Defesa, o qual foi ocupado por militares
reformados. Por 15 anos a AGU lutou na justiça para que o ex-tenente-coronel
entregasse o apartamento. Rodrigues, que vendeu o apartamento através de
contrato de gaveta ao corretor de imóveis Alexandre Porto Magno, acionou
judicialmente Magno para desfazer o negócio. Ao invés de ser devolvido, o
apartamento foi ocupado pela filha e o genro de Rodrigues, que reivindicou o
direito de comprar o imóvel. No final o mês de maio, conforme ordem da Justiça
Federal, o apartamento foi desocupado. A administração do bloco do apartamento
do militar reformado cobra da União taxas de condomínio que não foram pagas
durante os últimos 10 anos. O jornal apontou ainda o caso da enfermeira
aposentada do Hospital das Forças Armadas, Mara Tonheca, também moradora de uma
unidade funcional, que não paga condomínio há mais de dez anos. O prédio cobra
da União a regularização da dívida, enquanto a enfermeira alega na Justiça o
direito de compra. (Correio Braziliense – 02/06/13)
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