Segundo os jornais Folha de S. Paulo e O Estado de
S. Paulo, militares do Exército foram
destacados para proteger quatro prédios públicos localizados na capital
federal, Brasília, sendo eles o Palácio do Planalto, sede do governo; a Granja
do Torto e os palácios da Alvorada e do Jaburu, sendo os dois primeiros residências
oficiais da presidenta da República, Dilma Rousseff e o último do
vice-presidente da República, Michel Temer. Conforme a Folha de S. Paulo, objetivo era garantir a segurança das
autoridades e servidores públicos que ali trabalham, além de evitar a
depredação desses prédios, durante as manifestações que vem ocorrendo por todo
país ao longo das últimas semanas. A responsabilidade desta operação ficou a
cargo do Comando Militar do Planalto, juntamente com o Comando do Exército e
demais forças de segurança, responsáveis pelo monitoramento das manifestações.
De acordo com a Folha, é normal as
tropas estarem de prontidão em todos os estados em que houve protestos, pois é
de responsabilidade das Forças Armadas o mapeamento detalhado de “alvo
sensíveis” em todo o país. Além disso, o Exército tem atuado na identificação
de manifestantes radicais, por meio de sua área de inteligência. Segundo o Correio Braziliense, os Fuzileiros
Navais foram chamados durante a manhã do dia 20/06/13, para reforçar a
segurança do Palácio do Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores,
durante as manifestações que ocorreriam durante a tarde na região. Porém a
Marinha, responsável pela segurança interna do prédio, se recusou a aumentar o
efetivo, o que decorreu na invasão do Itamaraty. Após a entrada forçada de
manifestantes no salão principal e vandalização do prédio, os Fuzileiros Navais
foram chamados a ocupar o local e evitar que novas tentativas de depredação
ocorressem. (Correio Braziliense – 21/06/13; Correio Braziliense – Cidades
-21/06/13; Folha de S. Paulo – Cotidiano – 21/06/13; O Estado de S. Paulo –
Metrópole – 20/06/13)
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