De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, Ruy
Mesquita, falecido no dia 21/05/13, foi o último dos filhos vivos de Júlio de
Mesquita Filho. Como o pai, Ruy se opôs ao governo de Getúlio Vargas: furtou um
mimeógrafo para imprimir folhetos para a Passeata do Silêncio (marco da
resistência anti-Vargas) e foi preso em 1944 pela Polícia Especial do Estado
Novo (1937-1945) por portar uma bandeira da União Soviética durante desfile. Em
1972, em meio ao regime militar (1964-1985), enviou um telegrama a Alfredo
Buzaid, ministro da Justiça na época, expressando vergonha pela condição do
Brasil. Ruy tornou-se referência da imprensa brasileira ao estrear na editoria
internacional do O Estado de S. Paulo e foi homenageado por Fidel Castro na
Praça da Revolução por defender a Revolução Cubana. Flávio Tavares, jornalista
e ex-exilado político, lembra que, por sugestão de Ruy, assinou com o seu verdadeiro
nome a informação sobre a morte do ex-presidente da República João Goulart, na
Argentina. (O Estado de S. Paulo – Aliás – 26/05/13)
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