Segundo o
jornal Correio Braziliense, o Brasil,
que está presente na Antártica há ininterruptos 31 anos com o Programa
Antártico (Proantar), tem razões científicas, políticas e econômicas para
investir tempo e recursos financeiros na região. Ao conservar estações e
realizar pesquisas científicas em terras e águas austrais, o país garante uma
vaga no grupo de 28 países com direito a voto no Tratado da Antártica, acordo
internacional pelo qual, entre suas normas, consta o embargo da exploração
econômica da região até 2048. De acordo com o Correio, o Proantar passa por uma reformulação que ampliará a
cooperação com centros de excelência internacional e expandirá as pesquisas
para outras regiões do continente gelado. Com abundância de recursos minerais,
a Antártida recebeu R$ 144,8 milhões em investimentos brasileiros nos últimos
12 anos, quantia considerada pífia se comparada ao programa dos Estados Unidos que
desembolsou US$ 76 milhões em pesquisas somente no ano de 2012. Ainda conforme
o periódico, o Brasil deve concluir 20 projetos científicos em 2013, mesmo após
o incêndio que destruiu 70% da estação Comandante Ferraz e atingiu 40% das
pesquisas em andamento em fevereiro de 2012. A Marinha do Brasil está no local
para limpar e construir 39 módulos provisórios a fim de abrigar os militares
que darão apoio às pesquisas científicas. (Correio Braziliense – 25/02/13)
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