Segundo os periódicos Correio Braziliense e O Estado de S. Paulo, representantes da
Comissão Nacional da Verdade (CNV) se reuniram com integrantes da Comissão da
Verdade do Rio Grande do Sul, a qual apresentou documentos sobre a morte do
ex-deputado Rubens Paiva, ocorrida no período do regime militar (1964-1985). Os
documentos estavam em propriedade do ex-coronel Júlio Miguel Molinas Dias,
comandante, na década de 1980, de um dos principais aparelhos de repressão da
ditadura, o Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de
Defesa Interna (DOI-Codi) da cidade do Rio de Janeiro e que foi assassinado na
cidade de Porto Alegre no ano de 2012. O Correio
afirmou que o Exército não assumiu a responsabilidade pelo desaparecimento de
Paiva, sendo que, nos documentos entregues à CNV, havia uma menção de que os
militares buscaram Paiva e que ele foi levado em seu carro até o DOI-Codi do
Rio de Janeiro. No dia 20/01/13, a Folha
de S. Paulo destacou que a CNV pretendia divulgar, no mês de fevereiro, um
relatório para auxiliar a identificação dos responsáveis pela morte de Paiva.
Segundo a Folha, Vera Paiva, filha do
ex-deputado, acredita que a morte do pai foi consequência do engajamento do
mesmo com assuntos relacionados à garantia dos direitos fundamentais. (Correio
Braziliense – Política – 16/01/13; Folha de S. Paulo – Poder – 20/01/13; O Estado
de S. Paulo – Política – 16/01/13)
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