quinta-feira, 28 de março de 2013

Homenagem a atuação da Rota no regime militar gera controvérsias


De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, o vereador e coronel da reserva da Polícia Militar (PM), Paulo Telhada, conseguiu a aprovação de um projeto de lei de sua autoria, na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Vereadores da cidade de São Paulo, em que pretende homenagear o batalhão da PM Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) pelo combate a grupos da luta armada opositores do regime militar (1964-1985). Telhada, ex-comandante da Rota, justificou no projeto que "mais uma vez dentro da história, o [...] batalhão é chamado a dar sequência ao seu passado heróico, desta vez no combate à guerrilha urbana que atormentava o povo paulista". Para a professora de história da Universidade de São Paulo (USP), Maria Aparecida Aquino, “a repressão àqueles que se opuseram ao regime militar foi feita de modo bastante violento. Não se encontrava prevista na lei a possibilidade de torturas, desaparecimentos e mortes" e, portanto, esta homenagem representa um ““desserviço” à sociedade”. (Folha de S. Paulo – Cotidiano - 22/03/13)

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