quinta-feira, 28 de março de 2013

Força Aérea estadunidense não paralisará contrato com Embraer

De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, a Força Aérea dos Estados Unidos da América (USAF, sigla em inglês) não paralisará o contrato com a Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer) para o fornecimento de 20 aviões do modelo A-29 Super Tucano. Apesar dos protestos da empresa americana Beechcraft Corporation, que competia com a Embraer pelo contrato avaliado em US$ 427,5 milhões, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos decidiu não aceitar o pedido de congelamento da operação por 100 dias, argumentando o “interesse nacional da ação”, que se destina a equipar a nova Força Aérea do Afeganistão. A medida visa assegurar a fabricação dos turboélices, de modo a cumprir a data da primeira entrega, no início de 2014. A Beechcraft Corporation alega que o preço do contrato teria aumentado em demasia desde a primeira negociação, perdida pela empresa no ano de 2011, também em competição com a Embraer, além de que a perda da encomenda provocaria mais de 1,4 mil desempregados na indústria aeronáutica estadunidense. Segundo o Estado, há a possibilidade de um segundo pedido, cotado em US$ 955 milhões e contabilizando 55 aeronaves. De acordo com o presidente da Embraer Defesa e Segurança, Luiz Carlos Aguiar, a fábrica da empresa, localizada na cidade de Jacksonville, nos EUA, está sendo preparada para produzir os A-29 e conta com a ajuda da Sierra Nevada Corporation, um parceiro local. Aguiar afirmou que o consórcio binacional mobilizará cerca de 100 empresas, de 20 diferentes áreas e, consequentemente, mais de 1,4 mil empregos. De acordo com o Estado, no dia 21/03/13, a Beechcraft Corporation entrou com uma ação na Corte Federal de Justiça dos Estados Unidos, contestando a decisão da USAF em dar continuidade à execução do contrato de licitação vencido pela Embraer. A Beechcraft alega que o prazo de 100 dias para a análise de seu protesto junto ao The U.S. Governament Accountability Office, a auditoria pública americana, não está sendo cumprido. (O Estado de S. Paulo – Negócios – 16/03/13; O Estado de S. Paulo – Negócios - 22/03/13)

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