quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Parlamentares e integrantes da Comissão da Verdade tiveram vista tumultuada ao DOI-Codi

De acordo com os jornais Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo, houve tumulto no início da visita de parlamentares e integrantes de comissões da verdade ao 1º Batalhão de Polícia do Exército na cidade de Rio de Janeiro, onde funcionou o Destacamento de Operações de Informações – Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi), durante o regime militar (1964-1985). Durante a entrada ao prédio, o deputado federal e oficial da reserva do Exército, Jair Bolsonaro, que não estava na lista de visitantes autorizados pela Força , foi recebido por manifestantes ligados ao grupo Tortura Nunca Mais, que o hostilizaram acusando-o de “fascista” e “ditador”. Em meio ao tumulto, o senador federal Randolfe Rodrigues acusou Bolsonaro de tê-lo agredido. O deputado, por sua vez, negou as acusações. O comandante do Batalhão, tenente-coronel Luciano Simões, permitiu a entrada de Bolsonaro e a visita prosseguiu normalmente. O jornalista Álvaro Caldas, que ficou detido no local duas vezes de 1970 a 1973, mostrou aos visitantes a localização das antigas celas e salas de tortura. O grupo entregou, ainda, um ofício ao comandante do Exército, general Enzo Peri, requerendo informações sobre pessoas que teriam permanecido detidas no local durante o regime e sobre a morte da secretária da presidência da Ordem dos Advogados do Brasil, que morreu em um atentado a bomba, em 1980. (Folha de S. Paulo – Poder – 24/09/13; O Estado de S. Paulo – Política – 24/09/13)

Nenhum comentário:

Postar um comentário