Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, a fragata da Marinha brasileira, F-45 União,
que atualmente lidera a Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL),
está em meio a uma zona de guerra. A frota, que está no mar Mediterrâneo, é
composta por sete unidades, sendo duas da Alemanha, duas de Bangladesh, uma da
Turquia, uma da Grécia e uma da Indonésia. De acordo com O Estado, o objetivo da missão é vigiar o eixo marítimo onde
supostamente ocorre o trânsito clandestino de armas para o grupo paramilitar
libanês Hezbollah, além do contrabando direcionado ao conflito civil na Síria.
Outro motivo da frota se posicionar nessas coordenadas são os sobrevoos
constantes de jatos supersônicos Falcon F-16I de Israel, que invadem o espaço
aéreo do Líbano, causando tensão na região. Atuam na missão 269 militares
brasileiros, dos quais 208 são tripulantes da Armada e os demais são
especialistas do Destacamento Aéreo, fuzileiros navais, oficiais do
Estado-Maior, integrantes do Corpo de Saúde e mergulhadores de combate. Segundo
o periódico, é a segunda vez que a fragata União atua na região, sendo que a
primeirafoi em 2011, na missão
FT-Unifil, sendo substituída depois por outras fragatas da Marinha com
intervalos em torno de seis meses. De acordo com O Estado, as fragatas da mesma classe da F-45 União foram
adquiridas há cerca de 40 anos pela Marinha e, entre 1997 e 2003, passaram por
revitalização, recebendo novos radares, recursos eletrônicos e armamento
avançado. O ministro da Defesa, Celso Amorim, declarou, no dia 20/09/13, no
Instituto Rio Branco, na capital federal Brasília, que a participação do Brasil
na Unifil é um exemplo da tarefa do país como “país provedor da paz” e da
complementação entre as políticas externa e de defesa. (O Estado de S. Paulo –
Internacional – 22/09/13)
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