De
acordo com os periódicos Correio Braziliense, Folha de S. Paulo e O Estado de
S. Paulo, uma operação envolvendo as Forças Armadas foi montada para garantir a
segurança do leilão do campo de Libra, primeira área licitada do pré-sal, cuja
exploração movimentará R$ 3,7 trilhões em 30 anos. O evento ocorreu na cidade
do Rio de Janeiro, no dia 21/10/13, e contou com participação do Comando
Militar do Leste. Segundo o Correio, uma “operação de guerra” foi montada pelo
Exército nas imediações do Hotel Windsor. A operação de Garantia da Lei e da
Ordem contou ao todo com 1,1 mil homens do Exército, Marinha, Força Nacional de
Segurança Pública e Polícia Militar do Rio de Janeiro. Ainda segundo o Correio,
os ônibus que circulam pela região tiveram os itinerários modificados e a área
do hotel foi completamente interditada. De acordo com a Folha, uma embarcação
da Marinha patrulhou a costa. Conforme O Estado, os executivos participantes do
leilão foram orientados a se hospedar no hotel com um dia de antecedência. Mesmo
com o esquema de segurança, houve confronto entre a Força Nacional de Segurança
e manifestantes, com registro de pelo menos oito pessoas feridas. Foram
utilizadas balas de borracha, bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral
contra os manifestantes. O militante e integrante do Partido Pátria Livre
(PPL), Daniel Corrêa, que foi ferido por bala de borracha, afirmou: “estamos
lutando pelos nossos direitos ao pré-sal, defendendo a Petrobras e o Brasil.
Usar a Força Nacional e o Exército contra o povo brasileiro é um absurdo”.
Segundo os jornais, o ministro da Defesa, Celso Amorim, afirmou que a presença
das Forças Armadas foi situação excepcional. (Correio Braziliense – 19/10/13;
Correio Braziliense- 20/10/13; Correio Braziliense – 21/10/13; Correio Braziliense
– 22/10/13; Correio Braziliense – 23/10/13; Folha de S. Paulo – Mercado –
21/10/13; Folha de S. Paulo – Mercado – 22/10/13; O Estado de S. Paulo -
Economia e Negócios – 19/10/13; O Estado de S. Paulo – Economia e Negócios –
20/10/13; O Estado de S. Paulo – Economia e Negócios – 21/10/13; O Estado de S.
Paulo – Economia – 22/10/13)
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