quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Comissão da Anistia do Ministério da Justiça e Universidade de Brasília homenageiam ex-líder estudantil

De acordo com o periódico Correio Braziliense, em homenagem realizada no dia 20/09/13 na Universidade de Brasília (UNB), a Comissão da Anistia do Ministério da Justiça concedeu anistia ao ex-líder estudantil perseguido pelo regime militar (1964-1985), Honestino Monteiro Guimarães. Durante o evento,  o Estado, através da Comissão, reconheceu a responsabilidade  por sua morte e pediu perdão a família. O secretario nacional de Justiça e presidente da Comissão de Anistia, Paulo Abrão, afirmou que Guimarães nunca cometeu crime algum e que "o Estado reconhece o legítimo direito de resistência, de lutar contra a ditadura, lutar pelas liberdades". O ex-militante foi preso na cidade do Rio de Janeiro no dia 10/10/73, “essa é a última informação concretaa respeito dele”. O jornal ressaltou também que, em sua certidão de óbito, de 1996, não consta a causa da morte, e que a mesma nunca foi descoberta. Por isso, a Comissão de Anistia, a pedido da família, aprovou o parecer que pede a alteração da certidão de óbito, preenchendo a causa da morte como “por atos violentos praticados pelo Estado”. Concomitantemente, o Diretório Central dos Estudantes e o Museu da República de Brasília receberam o nome de Honestino Guimarães. (Correio Braziliense – 21/09/13) 

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