De acordo com o
periódico Correio Braziliense, em
homenagem realizada no dia 20/09/13 na Universidade de Brasília (UNB), a
Comissão da Anistia do Ministério da Justiça concedeu anistia ao ex-líder
estudantil perseguido pelo regime militar (1964-1985), Honestino Monteiro
Guimarães. Durante o evento, o Estado,
através da Comissão, reconheceu a responsabilidade por sua morte e pediu perdão a família. O
secretario nacional de Justiça e presidente da Comissão de Anistia, Paulo
Abrão, afirmou que Guimarães nunca cometeu crime algum e que "o Estado reconhece o legítimo direito de resistência, de lutar
contra a ditadura, lutar pelas liberdades". O ex-militante foi preso na cidade do Rio de
Janeiro no dia 10/10/73, “essa é a última informação concretaa
respeito dele”. O jornal ressaltou também que, em sua certidão de óbito, de
1996, não consta a causa da morte, e que a mesma nunca foi descoberta. Por isso, a Comissão
de Anistia, a pedido da família, aprovou o parecer que pede a alteração da
certidão de óbito, preenchendo a causa da morte como “por atos violentos
praticados pelo Estado”. Concomitantemente,
o Diretório Central dos Estudantes e o Museu da República de Brasília receberam
o nome de Honestino Guimarães. (Correio Braziliense – 21/09/13)
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