De acordo com o periódico Correio
Brasiliense, investigações da Polícia Federal (PF) revelaram que as
empresas TNG Peças e Serviços Mecânicos e a ABM Informática, acusadas de lavar
cerca de R$ 300 milhões de entidades previdenciárias públicas, receberam R$ 831
mil do Ministério da Defesa. As despesas seriam provenientes de serviços de
mecânica e revisão para as Forças Armadas, entretanto, não há certeza se os
serviços foram realmente executados e se as contas estão corretas. A Operação
Miquéias da PF descobriu que a empresa TNG realizou uma movimentação
incompatível com os R$ 232 mil declarados como faturamento anual. Em resposta,
a TNG afirmou que os recursos usados na movimentação provêm de serviços prestados
às Forças Armadas. Essa hipótese foi recusada pelos agentes, o qualalegaram que
a informação “não condiz com a movimentação, visto que é em espécie”. Segundo o
Correio, o mesmo caso se aplicaria à
ABM Informática: o inquérito policial apontou que a empresa repassou R$ 323,1
mil a outras entidades envolvidas no esquema. Documentos do Banco Central demonstraram
que as contas da empresa foram utilizadas para receber e pagar grandes
quantias, sem indicar claramente a finalidade, portanto, não seriam condizentes
com um negócio “normal”. (Correio Brasiliense – 25/09/13)
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