O periódico Correio Braziliense,
retratou dois casos de disputa por território envolvendo as Forças Armadas como
uma das partes das controvérsias. No primeiro caso, a Aeronáutica disputa territórios
com comunidades quilombolas em processo de titulação na cidade de Alcântara, no
estado do Maranhão, onde se localiza a base de lançamento de foguetes da
corporação. Já o segundo caso envolve a Marinha, que enfrenta o mesmo tipo de
desentendimento nas cidades de Simões Filho, no estado da Bahia, e de Sepetiba,
no estado do Rio de Janeiro. De acordo com Givânia Selva, coordenadora-geral de Regularização de Territórios Quilombolas do
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), apesar dos estudos
apontarem que as terras ocupadas pelas bases militares pertencem às comunidades
quilombolas, não há como demarcá-las, pois as bases são antigas e desempenham
importantes funções, sendo necessário buscar um equilíbrio para resolver o
impasse. (Correio Braziliense – 06/10/13)
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