Segundo o periódico Folha de S. Paulo, Sergei
Shoigu, ministro da Defesa da Rússia, esteve em Brasília, capital federal,
entre os dias 15 e 16/10/13, para negociar a venda de três baterias Pantsir-S1
e duas de lançadores portáteis Igla-S ao Brasil. A compra dos equipamentos,
cujo valor é estimado em US$ 1 bilhão, deve contribuir para aprimorar o sistema
de defesa antiaérea do Brasil, atualmente falho devido a utilização de canhões
e lançadores obsoletos e em pequena quantidade. Conforme a Folha, há pouco
tempo, o Exército comprou 37 blindados com canhões antiaéreos alemães de
alcance limitado, que tem a função de proteger tanques. O equipamento russo
Pantsir-S1, por sua vez, possui sistema moderno e pode atingir alvos que
estejam em até 15 quilômetros de altitude, além disso, a sua compra envolve
negociação sobre a capacitação para produzir a bateria no Brasil, possivelmente
pela empresa Odebrecht Defesa, a qual já possui acordo de tecnologia militar
com a Rússia e, portanto, seria candidata a entrar no negócio. Segundo o
jornal, a compra dos sistemas de defesa antiaérea é negociada desde o ano de
2009, mas somente em setembro de 2013 foi autorizada pelo ministro da Defesa,
Celso Amorim. No entanto, o anúncio final da transação ainda não foi realizado,
uma vez que os russos teriam adicionado ao pacote de oferta ao Brasil uma
parceria na produção do caça de quinta geração Sukhoi T-50. Caso o país aceite
a oferta russa, essa seria uma alternativa ao programa FX-2 de reequipamento da
Força Aérea Brasileira. (Folha de S. Paulo – Poder – 15/10/13)
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