De acordo com o periódico O Estado
de S. Paulo, Eliézer Rizzo de Oliveira, cientista político e
vice-presidente da Associação Brasileira de Estudos de Defesa (ABED), comentou
a influência dos militares, que passaram 21 anos no poder (1964-1985), sobre a
Assembleia Nacional Constituinte de 1987. Oliveira afirmou que a presença dos
“representantes dos quartéis” garantiram a permanência “dos Ministérios da
Marinha, do Exército e da Aeronáutica, do Serviço Nacional de Informações (SNI)
e mesmo do presidencialismo.” Por outro lado,
não se garantiu a existência do Conselho de Segurança Nacional, que foi
fator estratégico durante o regime militar. O especialista destacou ainda que,
no decorrer do governo do então presidente da República Fernando Henrique
Cardoso (1995-2002) criou-se o Ministério da Defesa, com o estabelecimento do
controle civil sobre os militares. Por fim, mencionou a Lei Complementar que
corrigiu um importante erro jurídico, o artigo 142 da Constituição Federal, que
concedia “a qualquer dos Poderes da República a capacidade de pedir a
intervenção militar para garantir a lei e a ordem”. (O Estado de S. Paulo –
Especial – 06/10/13)
Nenhum comentário:
Postar um comentário