De
acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, durante a Conferência do Ciberespaço
2013, em Seul, na Coreia do Sul, Virgílio Almeida, secretário de Políticas de
Informática do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, informou que o
Brasil pretende investir em startups para desenvolver sistemas na área de
defesa e cibersegurança. Segundo Almeida, será lançada em 2014 uma linha de
financiamento para negócios nessas áreas, a partir do edital do programa
Start-up Brasil, no qual “o governo pretende incluir entre 10 e 15 startups de
defesa, além das 50 já selecionadas a cada semestre por edital, para receber
até R$ 200 mil em bolsas do CNPq, além de capacitação e investimento inicial
por aceleradoras participantes”. Segundo O Estado, os investimentos foram
inspirados no Pentágono estadunidense que “tem funcionado como uma incubadora
de novos negócios no segmento de proteção a ciberameaças”. O jornal ressaltou
que outras medidas, como a votação do Marco Civil da Internet e a criação de um
serviço de e-mail com criptografia nacional, foram tomadas para minimizar o
impacto da espionagem estadunidense revelada por Edward Snowden, ex-agente da
Agência Central de Inteligência (na sigla em inglês, CIA). Segundo James Andrew
Lewis, diretor do Centro Internacional de Estudos Estratégicos (sigla em
inglês, CSIS), a efetividade de tais iniciativas é questionável, pois países
como Rússia, Estados Unidos da América, Reino Unido e Israel têm capacidade
para superar qualquer sistema na área de segurança. (O Estado de S. Paulo –
Link – 21/10/13)
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