quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Brasil pretende investir em defesa cibernética

De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, durante a Conferência do Ciberespaço 2013, em Seul, na Coreia do Sul, Virgílio Almeida, secretário de Políticas de Informática do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, informou que o Brasil pretende investir em startups para desenvolver sistemas na área de defesa e cibersegurança. Segundo Almeida, será lançada em 2014 uma linha de financiamento para negócios nessas áreas, a partir do edital do programa Start-up Brasil, no qual “o governo pretende incluir entre 10 e 15 startups de defesa, além das 50 já selecionadas a cada semestre por edital, para receber até R$ 200 mil em bolsas do CNPq, além de capacitação e investimento inicial por aceleradoras participantes”. Segundo O Estado, os investimentos foram inspirados no Pentágono estadunidense que “tem funcionado como uma incubadora de novos negócios no segmento de proteção a ciberameaças”. O jornal ressaltou que outras medidas, como a votação do Marco Civil da Internet e a criação de um serviço de e-mail com criptografia nacional, foram tomadas para minimizar o impacto da espionagem estadunidense revelada por Edward Snowden, ex-agente da Agência Central de Inteligência (na sigla em inglês, CIA). Segundo James Andrew Lewis, diretor do Centro Internacional de Estudos Estratégicos (sigla em inglês, CSIS), a efetividade de tais iniciativas é questionável, pois países como Rússia, Estados Unidos da América, Reino Unido e Israel têm capacidade para superar qualquer sistema na área de segurança. (O Estado de S. Paulo – Link – 21/10/13)

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